Há uma razão para eu ter escrito o último post - e a razão é que eu não quero realmente apagar o blog. Tal como aquelas pessoas que passam a vida a dizer que se vão suicidar mas nunca o fazem, porque têm medo de morrer; eu não quero ficar sem isto. Tem de ser, mas não quero.
Ontem à noite, quase criei outro, quase comecei do zero, quase senti essa liberdade para escrever tudo o que me vai na cabeça num sítio onde ninguém sabe quem eu sou. Mas, bem vistas as coisas, sempre o fiz mesmo sem a liberdade que confere o anonimato - quero que se foda. Convenci-me de que não o fazia porque não estava com cabeça para pensar noutro nome, noutro link, noutro nick. É mentira. Não o criei porque o meu blog é o quem é que deu erva à cinderela? e o meu nick é patrícia. Só isso. É aqui que eu pertenço, é esta a minha casa. E sim, a miss desapego, a miss quero-mais-é-que-vocês-se-fodam, apegou-se a isto. Desta vez gosta de onde está, com quem está, e não quer ir embora.
Claro que isto pode ser sol de pouca dura. Ou não. Não vos sei dizer por quanto tempo mais vou manter o antro, talvez um ano, talvez uma hora. Mais tarde ou mais cedo, vou ter mesmo de o apagar, mas não é já. Por agora, fico. Preciso dele. Se querem que vos diga, até de vocês preciso.
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