segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

evil

Não faço ideia do quão mal isto vai soar, mas eu sou a pessoa mais esquisitinha que pode haver no que toca a necessidades fisiológicas. Se ouvirem-me mijar já é o drama, no dia em que alguém me ouvir cagar, apanho um esgotamento nervoso.

Adiante. Hoje entrei na casa de banho da escola e percebi, pelo som, que alguém estava a fazer força. Ao início achei que estivesse a chorar, mas a avaliar pelo cheiro de cão morto há quinze dias - okay, isto sou eu a exagerar -, e o som do ploc final, percebi o que se passava. E a mocinha continuava; ele era a força, ele era o ploc ploc ploc e com sorte até de cu lavado saiu.

Quando saí da casa de banho, descobri que a gaja era uma atoleimada que me enganou muito bem. Juro. Passei mais de três anos convencida de que ela tinha um atraso mental - e a sério que isto não sou eu a ser má, achava mesmo -, até que me disseram que a miúda é normalíssima, sofre é de mimo a mais. E ela é estranha que dói, fala sozinha, mete-se a comer maçã no meio das aulas, mesmo à descarada, e o cabelo parece um piaçaba. Não obstante, desde que emagreceu, anda convencida que dói.

Quando ela passou por mim no bar, menos de cinco minutos depois da real cagada, sorriu-me. Podia ter-me limitado a retribuir o sorriso, mas claro que a patrícia é um bocado cabra e tinha de estragar a festa à moça. Sorri-lhe e perguntei então, já está?

Desapareceu-me da frente que nem um peido ao vento.

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