Ainda que eu pareça pouco dada às mariquices de gaja e deixe à solta, mais vezes do que me orgulho até, o meu lado alfredo ernesto, sou demasiado menininha com o cabelo. Não que me dê ao trabalho de fazer mais do que o lavar, mas além de andar sempre a mudar-lhe a cor, não sei o que quero.
Isto porque já o tive super comprido, até ao dia em que me passei e o cortei acima dos ombros. Depois queria que ele crescesse outra vez porque tinha saudades de o ter grande, mas acabava por cortá-lo sempre outra vez, para ficar com aquele corte que me deixava com ar de boneca da loja dos chineses. E então decidi deixar-me do corte direito e escadeá-lo outra vez para não voltar a cair em tentação. Eu queria-o mesmo comprido, juro.
Agora, como que por artes mágicas, cresceu imenso nestas três semanas. Está quase comprido, como eu gosto. Ou gostava. Acho que já não gosto, afinal acho que quero voltar ao corte menina-de-bem, mas se o cortar vou querê-lo grande outra vez. Foda-se. Na minha próxima vida, quero ser um gajo.
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