Até há uns tempos, eu não era pessoa de acreditar em espiritismos - sempre fui moça das ciências exatas, do ver para crer, mas acabei por ter de aceitar que há coisas que não têm realmente uma explicação racional. Coisas que não podem ser justificadas com acasos e ilusões de ótica.
Isto tanto me assusta como me acalenta o espírito - há mais, depois do fim. Há mais. E, se alguma dúvida me restava, dissipou-se quando alguém foi capaz de me dizer coisas que não tinha como saber, de forma alguma.
E depois de reconhecer o meu primo.
Que morreu há nove anos.
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