Não quero que pareça que sou a hater que detesta o carnaval, porque não sou - para isso já basta o natal e o ano novo, que este ano conseguiram deixar mossas que teimam em não sarar. Eu não odeio o carnaval, mas também não gosto daquela imitação rasca e portuguesíssima do carnaval brasileiro. Isso sim: detesto.
Não tenho dúvidas de que lá para torres vedras a coisa seja gira. Aposto que é; no resto do país, do que conheço, os corsos são só chatos, pouco interativos para com o público, e as escolas de samba quase dão vontade de chorar. Desculpem, mas é verdade.
Vejo mais monos do que gente a dançar. As meninas só se preocupam em abanar o cu à frente dos jurados, e depois limitam-se a prosseguir com ar de enfado de quem decidiu fazer o favor de aparecer semi nua e com fatos cheios de plumas, sem piada nenhuma - ah, isto: detesto os fatos. De uma forma geral, são só feios e exagerados.
Já para não falar das mais velhas ou mais gordas: tumbas, fato gigante que rodopia, rodam para um lado e para o outro, cantam, e arrastam-se. Isto não é carnaval: carnaval é o grupo de matrafonas que me fez rir de verdade. Os que puxam elementos do público para o meio deles e os fazem passar uma pequena vergonha enquanto os obrigam a desfilar e os enchem de beijos - a pessoa cora mas ri-se. Mesmo.
O carnaval devia ser para brincar, e não para avaliar as estrias e a celulite de meia dúzia de cachopas que se esqueceram de dançar - párem lá com isso, porra!
1 comentário:
Mesmo assim tolero melhor o Natal do que esta imitação rasca de Carnaval brasileiro. E à conta dos carnavais, não me atrevo a sair à rua e ficar preso no trânsito.
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