Aconteceu na quarta feira.
Há horas que estava a testar a capacidade do meu saco lacrimal, que se tem revelado ser uma fonte inesgotável de tal ordem que não será de todo descabido esperar pelo dia em que se ouvirá falar da foz do rio cinderela. Cansada, ocorreu-me que, foda-se, com o azar que eu tenho no amor, estava mais do que na hora de ficar rica com um jogo!
Confiante de que teria de ter mesmo muita sorte ao jogo, aproximei-me do balcão e pedi uma raspadinha. Ambas as funcionárias olharam para mim.
- tens mais de 18 anos?
Pensei que estavam a gozar comigo.
- tenho! tenho 21, acho que chega...
Ri-me. Mas elas não estavam a gozar.
- posso confirmar?
- a sério que ainda tenho cara de menor?
- aaahhh... tens cara de... menina muito novinha...
Expliquem-me como é que os putos conseguem comprar tabaco se eu, aos 21, não consigo comprar uma puta de uma raspadinha sem que me peçam a identificação!
E, já agora... nem ao jogo nem ao amor.
3 comentários:
Sabes o que dizem, "Quando não se tem sorte ao amor nem ao jogo, procura a sorte noutra coisa, seja no que for" (na realidade acho que o proverbio diz que tem de se aplicar a experiência). Caso não consigas ganhar alguma coisa, vais ganhando experiência, pois o importante é não desistir (as raspadinhas podem trazer despesas por isso convém ter cuidado).
Como em tudo na vida, se o plano A não corre bem, aplica o B, se chegares ao Z, podes sempre acrescentar outra letra e tentar de novo :D
Tenho o mesmo drama, aos 23 passo sempre por menor.(e a sorte bem vê-la também)
Deixa crescer a barba que isso passa eheheh.
Enviar um comentário