Ainda gostava de perceber que raio de bruxaria leva as pessoas a falarem, nos centros de saúde, alto e bom som de forma a que todos ouçam. Sério. Para mim, uma sala de espera de hospital não me parece um ambiente mais familiar do que um banco ou um loja dos chineses e não entendo essa necessidade de se montar uma feira lá no meio como se fôssemos todos amigos.
E depois começam a partilhar as maleitas, porque toda a gente sabe que português que é português tem, no mínimo, cinco males diferentes de que se queixar para mostrar que está pior do que os outros todos. Na falta de doenças, fala-se na vida, e de repente aquela sala parecia uma reunião dos alcoólicos anónimos e eu dei por mim a desejar que toda a gente fosse tão anti-social quanto eu. Ou que aprendesse a calar a boca, simplesmente.
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