sábado, 11 de janeiro de 2014

pequenos ódios

Nunca vou entender qual é que é a ideia de se passar os dias a fingir-se ser amigo de alguém que, no fundo, só se quer ver pelas costas. Não entendo mesmo. E, confesso, ontem meteu-me um nojo especial ver uma criaturinha a passar por mim, com o gajo ao lado, a rir-se. E, é preciso que se note, depois do que se tinha acabado de passar, eu nem os condeno por se estarem a rir porque acredito que tenha sido estranho pra caralho e tudo mais, e que os tenha deixado a pensar ainda pior de mim, mas por ser a pessoa que é. Mete-me nojo imaginá-la a falar mal de mim ao gajo como se fossem muito amigos, mas sem um pingo de coragem para lhe dizer a ele o que um dia disse à minha frente, mesmo sem me conhecer de lado nenhum e com a plena consciência de que eu estava a ouvir tudo. 

Sei lá. Provavelmente eu devia estar fodida por saber que o mais provável é que ele se tenha fartado de gozar e tudo mais, mas estou muito mais chateada por o ter feito com essa gaja do que outra coisa.

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