Às vezes, ainda dou por mim a olhar para o autocarro onde o via chegar todos os dias, à espera de o ver sair. Já não lhe sinto a falta, na maior parte dos dias, mas hoje achei que o tinha visto mesmo - e senti o coração na boca outra vez. Afinal ainda há dias em que lhe sinto a falta - nesses em que percebo que a maior das complicações que podiam existir, é agora o menor dos meus problemas. Quando me lembro de que era tudo muito mais simples. Mas, verdade seja dita, não tinha o mesmo sabor. E as paixões, como o café, eu prefiro tomar sem açúcar - e que o travo amargo me fique na boca o tempo suficiente para nunca mais me esquecer de ninguém.
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