sábado, 22 de fevereiro de 2014

poison

No topo da lista das pessoas que eu sou incapaz de compreender, ficam aquelas conas insossas que parecem incapazes de articular uma frase que vá contra aquilo que as massas tomam por normal. Por outras palavras, aquela gentinha que é capaz de tudo e mais alguma coisa só para ser socialmente aceite - nem que isso o faça mais infeliz do que ser diferente.

Na volta, eu penso assim porque nunca tive escolha - nasci diferente, sempre fui diferente e, perdido por cem, perdido por mil, se me vão olhar de lado, ao menos que fiquem cientes de que eu consigo ter uma personalidade bem mais estranha do que já o sou fisicamente. Don't get me wrong - eu não sei o que quero durante dois minutos seguidos, mas ao menos faço o que quero, como quero, nem que para isso tenha de ir contra todos. Por mais medo que eu tenha, por mais que eu hesite, sei que há um momento em que a determinação se apodera de mim e eu me sinto capaz de palmilhar este mundo e o outro para chegar onde quero - e chego. De uma maneira ou de outra, chego sempre. Nem que seja sozinha.

Talvez por isso, sou incapaz de compreender aquelas esponjas que mudam de opinião de cinco em cinco minutos, ao sabor das opiniões de quem os rodeia - e, pior, daqueles que precisam de aprovação para tudo. Sinceramente, mete-me raiva que alguém seja tão domável a este ponto. Não consigo gostar disto. E hoje, não gosto de ti também.

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