O mal de muita gente é continuar armada em madre teresa de calcutá e pensar que ainda pode salvar toda a gente. Não se iludam - há pessoas que mudam mesmo, mas não são tantas assim que valha a pena generalizar. Não se torçam pela primeira pessoa que vos mostra uma lágrima, não cedam à primeira história dramática, não se tornem pais e mães de quem acabaram de conhecer.
Desculpem - chamem-lhe egoísmo, chamem-lhe instinto de sobrevivência, tanto me faz - mas eu não movo mundos e fundos por alguém que amanhã nem se vai lembrar do meu nome. Ajudar os outros é bonito, mas é legítimo esperar que nos ajudem a nós também. É legítimo não gostar de sacrificar-se em prol de quem não moveria uma palha para nos tirar da lama. Tanto me faz. Se não quiserem, não me falem, não me ajudem - mas não venham ter comigo só para pedir conselhos, ou o único conselho possível é o de que procurem o caminho mais curto para o caralho.
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