Sempre tive medo disso: de me habituar. De aprender a lidar com as coisas que me fazem infeliz ao ponto de não me importar - de me acomodar às coisas que me causam sofrimento porque é mais confortável do que arriscar, do que tentar fazer algo de que goste, do que procurar. Do que lutar.
Nem sempre o útil e o agradável andam de mãos dadas - e é tempo de decidir se sou capaz de suportar aquilo de que não gosto em prol do que preciso. Decisões, decisões.
3 comentários:
Ao mesmo tempo, não deixas de te perguntar se não és tu que estás a ser esquisitinha e complicadinha, e se o bom não poderá compensar isso tudo...
Saber ser feliz com o que temos, pode não ser mau de todo. Por vezes a ambição faz-nos dar o passo maior do que a perna e só depois de nos estatelarmos é que damos valor ao que tínhamos. A minha atitude é capaz de ser um bocado conformista, mas na vida fica tanto por fazer, que se não soubermos valorizar o que temos, andamos sempre com a sensação que nos fica depois de bebermos água choca numa tarde de verão. E afinal a água choca mata tanto a sede como a água fresca...
É bom saber ser feliz com o que temos, mas nunca devemos de lutar pelo que queremos.
Enviar um comentário