A culpa deve ter sido daquele ataque que me deu de ai, preciso de ter um monstrinho de berço assim. Ou foi do frio, da humidade, do trump ou do raio que parta o freud: sonhei que estava grávida. Estava grávida e, por qualquer motivo, a criança tinha nascido antes do tempo e seria recolocada no meu útero mais algum tempo, apesar de já estar limpa e vestidinha.
Não era feia de todo, mas eu continuava a regatear com a enfermeira: dizia-lhe que aquilo não tinha passado de uma gravidez psicológica, fruto de um susto, e pensava já em entregar a criança para adoção porque não havia forma de ser minha, aquilo tinha de ser um grande mal entendido e eu não queria um monstrinho de berço nesta altura.
Sábia, respondeu-me que uma gravidez psicológica nunca poderia culminar num bebé de vestido amarelo deitado em cima da minha cama.
Quando acordei, ainda estava a tremer.
1 comentário:
É verdade, das "gravidezes" psicológicas só nascem criancinhas vestidas de cor de rosa eheheh.
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