Eu tento armar-me em má mas sou das que choram - e choro muito mesmo! Choro baba e ranho. Choro a noite toda, se for preciso - choro pelos problemas de hoje, da semana passada, de há três anos e do carnaval de 1992, mesmo antes de eu nascer. Choro até me engasgar com a saliva e perder toda a pouca dignidade que me acompanha nestas noites, até adormecer.
E, no dia seguinte, acordo com os olhos inchados a fazer-me parecer descendente de um casal de chineses gorduchos, e recomeço a choradeira para me lembrar do que é bom.
São estes os meus planos para esta noite.
E para amanhã também.
E para amanhã também.
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